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A Importância de Brincar

  • Foto do escritor: Planeta das Histórias
    Planeta das Histórias
  • 28 de mai. de 2020
  • 2 min de leitura

Brincar é das atividades mais enriquecedoras da vida de um indivíduo. Não restam dúvidas de que as crianças têm o melhor emprego do Mundo.

(Esteves, 2010, p. 38)




 

Hoje celebra-se o Dia Mundial do Brincar e, por isso, importa refletir sobre o seu papel e importância para o desenvolvimento holístico da criança. São vários os autores que sustentam esta temática, pelo que, apoiada nesses autores, procurarei apontar algumas razões para que seja dada a devida importância ao ato de brincar:

  • É uma atividade espontânea, livre e prazerosa para a criança, que enquanto interage com os objetos e lhes atribui funções/significados, se desenvolve cognitivamente, através da construção de novos conhecimentos (Bento & Portugal, 2010);

  • Permite às crianças desenvolver estratégias, tomar decisões, respeitar regras e melhorar a socialização entre pares (Vieira & Lino, 2007) é a atividade principal da criança, através da qual ela pensa e age de forma mais complexa do que noutras atividades;

  • Segundo Vigotsky, brincar é a atividade principal da criança, através da qual ela pensa e age de forma mais complexa do que noutras atividades. É no ato de brincar que a criança cria “Zonas de desenvolvimento proximal (ZDP)”, encontrando solução para problemas em colaboração com um adulto ou com pares mais capazes de os resolverem (Gaspar, 2010);

  • Incentiva a criança a ser capaz de controlar o seu comportamento, experienciar capacidades não consolidadas e operar mentalmente, impulsionando o desenvolvimento de funções cognitivas e sociais (Pimentel, 2007);

  • É uma atividade natural de qualquer criança que, apesar de poder ser realizada individualmente, surge sobretudo através das interações estabelecidas entre pares. Estes ambientes de socialização permitem que as crianças explorem brincadeiras conjuntas e desenvolvam capacidades sociais, tais como: aprender regras de convivência, comportamentos de liderança, esforços para se fazerem compreender e ser aceites, entre outros (Aires, 2010);

  • Permite à criança desenvolver uma linguagem oral mais complexa e variada e adotar diferentes perspetivas face à mesma situação, pelo que o brincar/jogar em equipa se revela, também benéfico quando falamos em obter de bons resultados académicos (Moyles, 2002);

  • Possibilita o desenvolvimento de competências sociais, tais como, aguardar pela sua vez, respeitar a vez do outro, aceitar as vitórias e derrotas, etc.

Referências:

Aires, A. L. (2010). (Re)Descobrir os recreios - novos olhares sobre as crianças. Cadernos de Educação de Infância.

Bento, G., & Portugal, G. (2016). Valorizando o espaço exterior e inovando práticas pedagógicas em educação de infância. (vol 72). (pp. 85-104). Madrid: Revista Iberoamericana de Educação.

Esteves, S. (2010). Brincar em família. Cadernos de Educação de Infancia, 38.

Gaspar, M. F. (2010). Brincar e criar zonas de desenvolvimento próximo: A voz de Vygotsky. (pp. 8-10). Cadernos de Educação de Infância.

Moyles, J. R. (2002). Só brincar? - O papel do brincar na educação infantil. Porto Alegre: Artemed Editora.

Pimentel, A. (2007). Vygotsky: uma abordagem histórico-cultural da educação infantil. In J. Oliveira-Formosinho, T. Kishimoto & M. Pinazza. Pedagogia(s) da infância: Dialogando com o passado, construindo o futuro. (pp. 219-248). Porto Alegre: Artmed.

Vieira, F. & Lino, D. (2007). As contribuições da teoria de Piaget para a pedagogia da infância. In J. Oliveira-Formosinho, T. Kishimoto & M. Pinazza. Pedagogia(s) da Infância: Dialogando com o passado, construindo o futuro. Porto Alegre: Artmed.


 
 
 

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